sábado, 4 de agosto de 2012

(((d-_-b))) Joss Stone Soul Sessions


Há quase 10 anos, uma garota inglesa entrava em estúdio para gravar um disco de covers em uma pequena gravadora. "Soul Sessions" foi só o começo para Joss Stone que, desde aquela época, já tinha uma voz naturalmente perfeita para a "Soul Music". Guiada pelo produtor Steve Greenberg, a menina de 15 anos conheceu a fama e o sucesso, com canções como "Super Duper Love" e "Some Kind a Wonderful". O DVD "Mind Body & Soul Sessions" é uma boa pedida para curtir esse início, com mais intimidade.


Aos 25 anos, linda e bem-sucedida, agora com seu próprio selo (Stone’d Records), a cantora que tem um "Grammy" na estante e vendeu mais de 11 milhões de discos pelo mundo, retoma o projeto com o qual iniciou sua carreira.


Para revisitar seu primeiro disco, Joss Stone buscou novamente a parceria com Steven Greenberg e diz que escolheu as canções de "Soul Sessions Vol.2" a partir de uma lista elaborada por ele, que foi o cara que organizou as primeiras "Soul sessions" registradas no primeiro álbum e ainda revela que os dois escolheram as canções praticamente na hora de entrar no estúdio em Nashville.


No primeiro dia de gravação, a cantora encarou “Teardrops” (sucesso dos anos 1980 da dupla Womack & Womack), que acabou sendo a sua favorita no disco. O primeiro single é a balada “While you’re out looking for sugar”, dos Honey Cones, primeira faixa disponibilizada oficialmente em video.


"The High Road" é uma releitura da banda americana de "Rock indie" Broken Bells. Entra em cena o som puro e orgânico da banda de Joss. Violão, baixo e sua voz que ilumina tudo evocando um caminho maior para uma vida mais elevada. A identificação dela com a letra talvez venha do rompimento do contrato com a poderosa "EMI", no ano passado. Como ela mesma explica no vídeo, depois que tomou a decisão de se “libertar” do esquema das grandes gravadoras e lançar seu próprio selo, Joss pode ir além - deixar de ver a música como “trabalho” e vê-la com “prazer”, encontrando espaço para espontaneidade, criatividade e liberdade.


 "(For God’s Sake) Give More Power to the People" é certamente o tipo de música onde ela se sente mais a vontade. A canção da banda "Chi-Lites" tem aquela energia vibrante e swingada, a "deixa" perfeita para quem sabe improvisar e criar como poucas. As baladas "The Love We Had (Stays On My Mind)" e "I Don't Want To Be With Nobody But You", soam como um convite para fechar os olhos e aumentar o som, mergulhando na atmosfera sugerida pela interpretação de Joss.

O álbum termina com a suave "Then You Can Tell Me Goodbye". A simplicidade do arranjo vem do dedilhado no violão e um violino. Joss Stone prova que pode fazer bonito mesmo quando não usa todo o alcance de sua voz.
"Soul Sessions Vol.2" é um novo nível de maturidade em evidência, um impressionante exercício de equilíbrio vocal, paixão e poder.


Foto e video: Joss Stone divulgação

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

(((d-_-b))) O Produtor Musical Ajad na Trilha para a CIA de Dança Italiana Kataklò


Assisti ao espetáculo "Play" da Companhia de Dança Italiana Kataklò e fiquei não só impressionado com a qualidade do show mas pricipalmente com a trilha sonora. A perfeita união de música, esporte e dança, tudo muito bem afinado com a assinatura do produtor musical Ajad.Um artista versátil, Ajad é um músico, compositor e produtor que é constantemente envolvido na modalidade de pesquisa de expressão do potencial humano ilimitado. Ele estudou música, psicologia, psicossomática e técnicas praticadas em disciplinas, incluindo: Yoga, Aikido, Zazen, Tantra e Reiki. Experimentou os efeitos da música em condições de privação sensorial, produziu diversas trilhas de relaxamento colaborando com o Departamento de Bio-acústica da Universidade de Pavia, na Itália.


Na trilha sonora criada especialmente para "Play", Ajad construiu uma verdadeira viagem musical junto a coreografia: sons intensos, que vão desde vigorosos momentos épicos a atmosferas irresistíveis de alegria e humor, mantendo sempre um traço comum em um bom trabalho de design de som e cuidadosa investigação das características apresentadas.

Definido como o “manifesto artístico” do Kataklò, "Play" é uma viagem sobre o esporte e seus treinamentos, mostrados com poesia, surpresa e ironia, na fusão surpreendente de dança e ginástica olímpica. A proposta é associar beleza atlética e boa música à dança contemporânea.


Música, iluminação e a própria coreografia são os elementos fortes na estética do Kataklò, mas o que inegavelmente se destaca é a perfeição dos bailarinos/esportistas. Para eles, a vocação olímpica afirma a condição de domínio, rigor e precisão. A dança acrescenta uma roupagem contemporânea, ao mesmo tempo subversiva e sensual, como se estivessem desobrigados de competir e dispostos a celebrar a vida.

A proposta é desfilar várias modalidades esportivas e seus treinamentos. São performances que utilizam artefatos cênicos mais comuns às quadras de esportes: barras, argolas, bicicletas, bolas, traves e raquetes de tênis, como instrumentos de surpresa para o público.


O "Kataklò Athletic Dance Theatre" surgiu em 1995. Deriva do grego e significa “Eu danço dobrando-me e contorcendo-me”. Sediado na cidade italiana de Milão, tinha à frente Giulia Staccioli, campeã olímpica de ginástica rítmica e o marido, Andréa Zorbi, jogador de vôlei, três vezes campeão europeu e duas vezes campeão do mundo. Junto a mais 8 atletas, todos com passagens por importantes competições internacionais e olímpicas, conceberam o primeiro espetáculo, “Indiscipline” em 1996 e sua boa reputação resultou num convite a participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Sidney.


Foto e video: Kataklò e Ajad divulgação